domingo, 21 de outubro de 2012

No limite.

Eu estava aqui, numa faxina doida em casa, e esses pensamentos me incomodando, martelando minha cabeça e meu coração. Tive que interromper a faxina pra escrever um pouco.

Acho que eu cheguei no meu limite!

Terei que colocar um ponto final nessa história. Só de pensar em fazer isso, me dá calafrios, porque sei que vou sofrer, sei que vai doer, vai demorar "denovo" pra eu me recuperar, mas não tenho outra saída. Ou é isso, ou continuar com esses pensamentos me atormentando à toda hora do dia. Ficar pensando em possibilidades que estão longe de se tornarem reais. Ficar pensando em "se".  Agora quero saber do que "é", porque o "se" tá ocupando muito espaço na minha vida. Chega! Tô cansada de deixar rolar e esperar pra ver no que vai dar, porque me dei conta de que não vai dar em nada. 

Ultimamente não tenho conseguido disfarçar minha insatisfação. O problema é que ela se reflete sobre quem não tem nada a ver com a história. E quem deveria se tocar, nem imagina, nem sonha, ou, finge que não percebe, e concorda que está tudo bem, quando eu digo que está tudo bem, porque é claro que isso é conveniente...muito conveniente.

Não! Eu não quero que ninguém advinhe o que eu quero ou o que sinto, mas, diante dos fatos, não é preciso ser vidente ou esperar que eu fale alguma coisa pra se dar conta de que não ando bem. Eu quero mais, muito mais do que "só isso" que sobra pra mim. Eu mereço muito mais.





Nada de "coitadismo" porque entrei nesse barco sabendo que era um barco furado e que ele iria afundar com o tempo e o peso dos acontecimentos, e que ainda pior; no naufrágio não teria ninguém pra me salvar do afogamento nas mágoas!


A culpa é toda minha! E se a culpa é minha...eu vou ter que tomar uma atitude.

Enfim....é isso.

Agora: Devolta à faxina!

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