quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Meus pensamentos a cada segundo...

"E quando me for conveniente, me farei visível...bem visível! Tão visível que te cegarei as vistas".

***
"Quando nos calamos, nos privando de falar o que pensamos e sentimos, os pensamentos vão se acumulando e se misturando. A cabeça passa a funcionar como um grande liquidificador, ligado 24 horas, tentando moer tudo e transformar numa deliciosa vitamina para o coração. O problema é que na grande maioria das vezes, essa vitamina é indigesta, e dela não se tira proveito algum".

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sobre o amor que sinto por você.


 Ah, se eu tivesse coragem de me declarar...Eu te diria assim:


Quando olho pra você, fico imaginando meu futuro. E como seria se eu o tivesse conhecido antes, se eu teria alguma chance. Quando você sorri perto de mim, teu sorriso manda pra longe as núvens escuras e o meu dia se ilumina.

Quando estou perto de você, uma estranha, mas, agradável força toma conta de mim. Quando ouço tua voz, meus pêlos se arrepiam, minha pele grita que te quer mais perto de mim. Quando suas mãos me tocam, é difícil manter o controle, e num impulso eu te tocar de volta. Teu cheiro eu sinto de longe, e não posso te olhar nos olhos, se não, me entrego logo de cara. Por muitas vezes precisei te evitar pra esse sentimento não crescer na velocidade da luz. Mas meu esforço parece inútil, pois não consigo parar de te admirar, cada dia mais, e mais...

O amor que eu sinto não é aquele convencional que os humanos se condicionaram a sentir. Não é aquele que se sente dono, que quer ter o controle de tudo, aquele amor que acorrenta. 

E quem foi que te disse que eu não sinto ciúmes? Aposto que você nem imagina! Mas, o amor que eu sinto é aquele que deixa ir e voltar quando quiser, pois meu amor não tem chaves, não tem segredos, não tem portas, não tem regras, não tem bem e mal, não tem certo e errado, não espera reconhecimentos e recompensas. Não quero ser sua dona, e nem dona de nada do que é seu. Só quero que você também me queira.

Quero cuidar de você, das tuas gripes e ressacas. Te ouvir contar como foi seu dia enquanto tomamos café. Quero as cuecas no banheiro, as toalhas molhadas em cima da cama e todos os defeitos incluídos nesse pacote. Quero ouvir suas novas idéias, toda a sua maluquice e inconstância. Quero também, todos os seus problemas. Já te dei minha lealdade, o melhor de mim está nas tuas mãos e você nem percebeu. Eu nunca mancharia teu nome.

Mas, queria também, dividir meus problemas e defeitos com você. Te ensinar as coisas legais que eu sei. Te ouvir me chamar de chata (porque sei que sou), enquanto ri de mim...por que não? E com um simples abraço seu, todo o meu mau humor se desfará. Queria adormecer olhando pra você, segurando sua orelha, enquanto você mexe nos meus cabelos...sentindo sua respiração e todo o frisson, resultantes de carícias e chamegos. Eu também queria chegar e encontrar sua porta aberta, assim como a minha sempre está pra você. 

Quero comemorar contigo as tuas e as minhas conquistas, quero ser parte delas e você, parte das minhas. Estar sempre por perto, e assim como você se tornou pra mim, eu ser teu porto seguro, um farol no mar, se um dia você se sentir perdido, quero ser a luz a te guiar pra terra firme, e quem sabe até te mostrar uma nova direção. É assim o amor que eu sinto por você.

Já te dei vários sinais dos acontecimentos, e deixei muita coisa no ar, subentendida, mas não consigo entender esse meu medo de admitir de vez que te amo e que te quero por inteiro, e não só o teu sexo. E de te confessar todas essas coisas. Ao invés disso, num mecanismo de defesa, acabo fingindo que não me importo, talvez com medo de saber que você não se importa, e que nada do que eu sinto é recíproco. E então, fico sofrendo essa tortura diária.

Mas preciso te dizer também, que, talvez esse amor que eu sinto, um dia se acabe. Não sei se posso esperar que um dia haja alguma ponte nesse abismo de complicações, porque não sei se você algum dia cogitou as mesmas coisas à meu respeito. Está além das minhas possíbilidades prometer um "pra sempre", diante de todas as minhas e as suas incertezas. Enquanto isso, só me resta cantar aquela música que diz: "Se você quiser alguém pra ser só seu, é só não se esquecer, estarei aqui".

Acho que era tudo isso que eu queria te dizer.

sábado, 22 de setembro de 2012

Andando Em Círculos

Eu sempre falo em respirar novos ares, fazer coisas diferentes, mas parece que ultimamente eu estou cega,  andando em círculos. Parece que eu não consigo sair desse buraco fundo onde eu me escondi. Ando, ando, ando e parece que estou sempre no mesmo lugar. Sempre esperando pelas mesmas coisas, sabendo que não há nada a esperar. Mas sei qual é meu problema; É que as vezes eu tenho a audácia de duvidar do meu potencial e da minha capacidade. Me falta também a consciência de que não devo, nunca, esperar nada de ninguém. Tá todo mundo excessivamente preocupado com o entorno do próprio umbigo, e eu, como sempre, me esqueci do meu pra tomar conta do umbigo dos que estão ao meu redor. Acho que tá na hora d'eu olhar só para o meu umbigo também. Quem sabe assim alguma coisa funcione pra mim?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dia bom, dia muito bom!

A galera que me conhece, sabe que nunca fui do tipo tiéte, mas ele tava dando sopa no stand da Meteoro e a chatona aqui foi encher o saco do cara...hehehe. Esse eu não podia deixar passar em branco.


Mano, sério...as vezes assisto Programa Raul Gil só pra ver esse cara comentar sobre os calouros. Me racho com ele...Mas, o que mais gosto, além de dar boas risadas com ele, é que, ele fala o que pensa sobre as apresentações dos candidatos. Melhor alertar o calouro sobre seus erros e o(a) dito(a) procurar melhorar sua performance, do que mentir dizendo que tá bom e a pessoa continuar errando. E, ao contrário do que parece na TV com seu comportamento aparentemente arrogante, é na verdade um gentleman...mega simpático! Valeu pela foto, Regis Tadeu.



O foda de sermos sinceros e impulsivos na hora de falar as coisas, é que, quase sempre seremos rotulados como arrogantes.

O Bira também...praticamente uma personagem. Não perdoei e pedi um click...hehehe


Depois disso tudo, e de todos os lançamentos maravilhosos que conheci na Expo Music 2012, saí de lá desesperada pra chegar até a Paes de Barros. Ontem foi meu primeiro dia de curso de Web Design, e eu já cheguei atrasada. Tive só 40 minutos de aula. 
Esqueci de me informar sobre o itinerário do Expo Center Norte até a Paes de Barros. Dei uma mega volta, cheia de manobras, e provavelmente fiz o percurso mais difícil possível, mas cheguei... levando uma bronca do professor, e descobrindo que sou a única mulher da sala...Ah vá! Eu tô sempre me intrometendo nos Clubes do Bolinha alheios...rs


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Post Ridículo!

Sabe, as vezes venho aqui no blog, abro a caixa de texto e fico olhando ela, em branco, por mais ou menos quinze minutos, as vezes mais. Fico tentando achar palavras pra colocar aqui, pra ver se consigo aliviar meu coração. Na maioria das vezes eu desisto e fecho o blog sem postar nada, e as vezes escrevo um monte de coisas sem sentido, que só fazem sentido pra mim. Agora mesmo, passei o mouse pelo "xizinho vermelho" várias vezes. Mas decidi continuar. O que dizer, exatamente, eu não sei, mas, mesmo assim vou continuar.

Na maioria das vezes falo sobre meus sentimentos. Basta um dissabor e pronto! Corro aqui desabafar. Incrível como não vim aqui no último sábado contar sobre minha empolgação em voltar a estudar. Ganhei uma oportunidade e resolvi abraçar mais uma, que veio logo na sequência. Mas, não! Isso não foi motivo pra eu vir aqui.

Me lembro que há um tempo, eu disse querer mais aventura e emoção na minha vida. Mas não era exatamente esse tipo de emoção e aventura que eu to vivendo agora.  Queria que alguém que se arriscasse por mim também, se aventurasse junto comigo, e não, alguém por quem eu me aventuro inconsequentemente. Poxa, tenho tanta coisa boa pra dividir. Eu até enxergo e entendo o abismo de complicações que existe entre a gente, mas, pra mim é inevitável esperar algum tipo de esforço.

Tudo bem que, eu entro numa crise existencial pelo menos uma vez por semana, quando mudo toda a minha rotina, e fico só esperando. Aliás, eu tô sempre esperando algo mais, que nunca vem. E eu, não tenho como reclamar, não tenho o que reinvindicar, não tenho pra quem contar tudo isso, não tenho alguém pra conversar sobre as coisas que eu sinto e, sobre as minhas crises, então...me sobra meu blog. Aí...venho pra cá tentar escrever tudo de uma maneira que ninguém saiba do que eu to falando. Não sei se isso faz algum sentido pra quem lê, enfim, pra mim, faz todo. Mas, enquanto escrevo tudo isso, ainda sem saber direito o que escrever, já perdi as contas de quantas vezes pensei em fechar a janela do blog. E eu vou parar por aqui, porque não tenho a menor idéia de como terminar esse post ridículo.

Chega! - Totalmente sem saco!

Pelo menos dessa vez eu também não fechei a janela do blog sem publicar o texto escrito.

sábado, 15 de setembro de 2012

Tortura Voluntária

Sabe a expressão: "Quem procura, acha"? Então, é mais ou menos por aí mesmo. 

Acho que eu tô é procurando confusão. Quem está complicando as coisas na verdade sou eu. Digo complicando, porque tô fantasiando uma parada que eu sei desde o início que não existe, não tem como dar certo. Fico pensando em tudo de melhor que eu tenho pra oferecer, inclusive os meus defeitos...por que não? Todo mundo tem os seus. Tenho tanta coisa boa pra compartilhar, mas não posso. Não dá tempo de mostrar como eu posso fazer a diferença.  É a vida nos pregando peças, e fazendo a gente conhecer as pessoas certas na hora errada.

Tipo...eu sei o que eu tenho que fazer, mas, não é tão simples assim: -"Vai, faz e pronto". Porque no meio disso tudo, mesmo com todos os sinais e avisos de que a coisa toda não tinha como dar certo, cometi a estupidez de me apaixonar. Daí...fico aqui me imaginando num lugar que não é meu e que eu nunca vou ocupá-lo, sentindo ciúmes sem ter o direito de sentir, que dirá demonstrar. Fico de fora, só observando, sem poder fazer nada, sem abrir a boca...só me sufocando, engolindo tudo à seco. E isso é tortura voluntária...eu mesma procuro isso, e, como eu disse no começo: "Quem procura, acha!"

Enfim...que merda!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O som do inferno

Eles chegaram em 4 carros e duas motos. Era gente que não acabava mais. Nem consegui contar. Os meninos com suas "lupas" e bonezinhos. As meninas com seus tops e shortinhos. Desceram dos carros e motos e foram tomando conta do lugar, até então, limpo e de uma paz de encher os ouvidos de silêncio e calma.  

A vizinhança só observava aquele movimento estranho ao local. Um dos rapazes abre então a tampa do porta malas de seu carro, e, eis que surge de lá de dentro um som tão grave, tão grave que meu cérebro saiu correndo pra dentro do mato e demorou alguns minutos pra voltar pro lugar. Frases desafinadas narravam um filme pornô, acompanhadas por umas batidas esquisitas: "Tu tchá tchu cu tu tchá, tu tchá tchu cu tu tchá", e as meninas "descendo até o chão". Um barulho tão insuportável que até os patinhos e as galinhas correram se esconder. Nas árvores ao redor, não ficou um só passarinho se quer. Uma cena insólita que definitivamente não combinava com o lugar de natureza explêndida, e exuberante. E nas faces de toda aquela gente que ouvindo aquele som infernal, dançava a dança do acasalamento, estava estampada a mais perfeita imagem da falta de respeito e de bom senso. 

Minha reação? Após conversar civilizadamente com o rapaz do "carro de som", pedindo para que pelo menos diminuísse o volume daquilo que ele chamava de música (mas que, na minha concepção, não é!) E, após ter sido motivo de piadinhas internas e risos da turma, e, de constatar o meu pedido negado, só vi uma solução: Pedi misericórdia à Deus! Aquilo não era justo, pois, me ausentei da cidade grande para ter paz por pelo menos um final de semana, e fui me esconder no meio do mato, a fim de ouvir somente o som dos bichos e das folhas das árvores balançando ao vento. Não era justo o Demônio mandar aquela turma justamente para onde fui me esconder. Eu já estava perdendo a esperança de ter noites maravilhosas de silêncio para um sono reparador. Deus é tão maravilhoso! Ouviu minhas preces! 

De repente, interromperam o som. O rapaz fechou o porta malas, todos entraram em seus carros, subiram em suas motos e sumiram, deixando o rastro de sua passagem pelo lugar. Daquele som infernal e xulo e das cenas de "quase sexo em público" só restaram alguns maços de cigarros e latinhas de bebidas alcoólicas vazias no chão, que, sinceramente: Dos males foi o menor e de fácil reparação, pois, recolhi tudo e coloquei no seu devido lugar. Mas, ainda fiquei traumatizada por algumas horas, achando que meu feriado iria por água abaixo, quando aquela turma dos infernos voltasse. Felizmente não foi o que aconteceu...Eles sumiram mesmo, como num passe de mágica.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Voz Inativa

Por que ainda insisto em falar à quem não tem o interesse de ouvir? Será que nasci para ser muda, e, por um descuido do cosmo, vim à esse mundo com voz, mas, para não usá-la? 


Ela sai, mas, parece não surtir efeito algum ao meu redor. Nas rodas de conversa tem sempre alguém a me interromper. Raramente consigo concluir o que ia dizer. Mal dou espaço para respirar entre a pronuncia de uma palavra e outra, alguém instantaneamente me toma a vez de falar, deixando claro que não importa o que eu ia dizer.

Tenho muitas coisas interessantes e até importantes para dizer! Só não descobri ainda, a forma mais efetiva de me fazer ouvir, e, alguém realmente disposto a me ouvir.
 
Talvez eu esteja direcionando minha fala ao público errado. Talvez seja esse o motivo da minha voz inativa.

Mais um post sobre Razão X Emoção.

Meu coração me prega umas peças que não estão no script! Quase sempre vou pela emoção e ignoro totalmente a razão. Tenho muito talento pra me envolver em confusões sentimentais, enfim...

Desde o início, minha razão vem martelando a minha cabeça, me dizendo: "Não vá, não prossiga com isso, pare a tempo de não sofrer." Mas a minha emoção está sempre fazendo mais barulho, deixando tudo mais colorido do que realmente é. Viva a fantasia!

Os meus olhos, parecem não querer selecionar o que vejo. Os meus ouvidos se tapam na hora em que a razão está falando. Então só vejo e ouço o que a minha emoção me mostra.

Minha boca também. Ultimamente ela não diz o que eu quero. Penso uma coisa, mas, ela diz outra. Ela sempre diz: "Tá tudo bem" quando na verdade eu queria dizer que Não! Não está! Não estou nada bem por dentro!

Estou sempre sendo complacente, ignorando o que eu realmente desejo. Sempre deixando os outros mais confortáveis, enquanto Eu...Que Eu? Tem Eu? Pô! Não me dei conta de que havia um Eu. 

Sempre dando lugar à outro, dando a fala à outro, dando ouvidos à outro. Até quando?

As vezes acho que eu deveria, para o meu próprio bem, deixar o meu lado hostil vir a tona (sim, eu tenho um lado hostil, mas, só eu o conheço de verdade). Quem sabe, assim, eu me protegeria? Será?