Status: Destruída. E, por enquanto, sem conserto.
Talvez, nunca mais eu me recupere, tamanha foi a zona que fizeram na minha vida, dessa vez, e que eu, como sempre, permiti que fizessem, é claro! Também cometi vários erros no meio desse caminho. Não me isento de culpa...tenho 50% de responsabilidade em tudo isso. Deixei minha guarda baixa e acertaram em cheio, todos os meus pontos fracos de uma vez só, e, aqui estão, todas as cicatrizes reabertas e sangrando sem parar, ao mesmo tempo.
Pela primeira vez em toda a minha vida, admito que estou sem forças pra seguir em frente, apesar de disfarsar bem, e fingir que sou forte, que estou bem, que sou bem resolvida. Quem vê o sorriso no meu rosto, e a aparência coradinha, (a descolada, a estilosa), apesar da perda notável de peso, não imagina o quão destruída estou por dentro. Gritando socorro por dentro, vomitando mágoas e morrendo de minuto em minuto sufocada com palavras não ditas, ou mal ditas. E suportanto tudo sozinha, sem ter com quem desabafar, sem ter pra quem pedir ajuda, conselhos, sei lá... Me sinto mais sozinha do que nunca estive. Mal me levanto de uma queda, e lá me vem outra rasteira.
Esse é o preço que eu pago por ser uma pessoa plena, intensa, inteira. Não gosto de metades, não me permito receber metade, porque quando acredito em algo, eu me entrego por inteiro, mente, corpo e alma. Sempre preferi pagar pra ver. Eu mergulho de cabeça, sem saber se o rio é raso ou profundo. Infelizmente, ainda não dei sorte de mergulhar num rio profundo. Até hoje, só consegui mergulhar em "bicas rasas".
Talvez, tudo isso tenha acontecido pra eu enxergar o quão fácil eu me entrego de mão beijada à quem não sabe reconhecer e fazer bom proveito da plenitude de uma pessoa. Talvez eu tenha que me preservar mais, e, enfim, parar de fazer os gostos alheios, pra fazer os meus. Talvez tenha chegado a hora de exercitar de fato, o meu egoísmo. Chega de pensar se os outros em volta vão sofrer, porque, sempre agi em prol dos alheios e sofri calada. Chega! Agora é hora de cuidar de mim. Vou tentar recolher os cacos que sobraram, e, aos poucos, tentar me montar de novo.
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