Do oásis ao deserto
Do chão firme ao abismo
Do paraíso ao purgatório
...em tão poucas horas
Julgamento leviano e cruel
E eu, friamente condenada...
Me privas do direito
De conhecer a acusação
Me tomas o direito a defesa
Como te atreves?
Quem és Tu?
E, quem deu a ti tal autoridade
Para executar Tuas leis em meu coração
Que era tão cheio de calor e vontades
Tudo facilmente entregue em tuas mãos
Quando se puseste à luz dos meus olhos
Quem és Tu?
Pensa que és dono de grandes verdades?
Que Deus tenha piedade
E me chame um Padre
Para te exorcizar de mim
Pois o peito, já em carne viva
Queima e sangra em torrente
E desse jeito, Meu Deus! Ai de mim! Ai de mim!
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