De vez em quando, a vida dá um belo "sacode" na gente, pra mostrar que não somos de ferro. Somos apenas um organismozinho vivo, no meio desse universo infinito. Poeirinha cósmica perdida aqui nesse planetinha azulzinho bonitinho, com seres esquisitinhos. Tá tudo no diminutivo, porque é assim que eu tô me sentindo agora...uma "inha" qualquer, que, por não respeitar meus limites, e por puro descuido, quase fui me embora daqui. Jamais achei que um dia, eu deixaria meu estado emocional influenciar na minha saúde. Tomei um pequeno susto, digamos assim...Mas, grande o suficiente pra me dar conta de que realmente eu sou uma só, não tenho sete vidas, e, nem sou de ferro. Me dei conta de quanta coisa boa eu deixo passar por mim, enquanto espero/insisto em coisas que ja obtive diversos sinais de que não vão acontecer. Me dar conta também que, o que não tem remédio, remediado está! Não posso resolver todos os problemas do mundo se eu não dou conta nem dos meus. Quantas chances de ser feliz eu desperdicei por acreditar nas pessoas erradas, nas palavras erradas, nos momentos errados, ou impróprios... Então, pronto! Estou livre de tudo isso, e não vou mais errar, blá, blá, bla? Hahahaha...claro que não! Provavelmente vou fazer tudo isso de novo, e de novo, e de novo, até acertar, mas, de hoje em diante, vou me permitir mais, sem pudores comigo mesma, porém, com cautela, consciência, prudência, e...procurando me agradar cada vez mais do que aos outros. A vida é muito curta e está sempre por um fio, pra eu me preocupar em deixar os outros felizes enquanto eu não estou! Isso não quer dizer que eu vá sair por aí sem freios, sem me importar com ninguém. Só quer dizer a partir de hoje, eu pensarei em mim, em primeiro lugar.
domingo, 31 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
O Caos...
Status: Destruída. E, por enquanto, sem conserto.
Talvez, nunca mais eu me recupere, tamanha foi a zona que fizeram na minha vida, dessa vez, e que eu, como sempre, permiti que fizessem, é claro! Também cometi vários erros no meio desse caminho. Não me isento de culpa...tenho 50% de responsabilidade em tudo isso. Deixei minha guarda baixa e acertaram em cheio, todos os meus pontos fracos de uma vez só, e, aqui estão, todas as cicatrizes reabertas e sangrando sem parar, ao mesmo tempo.
Pela primeira vez em toda a minha vida, admito que estou sem forças pra seguir em frente, apesar de disfarsar bem, e fingir que sou forte, que estou bem, que sou bem resolvida. Quem vê o sorriso no meu rosto, e a aparência coradinha, (a descolada, a estilosa), apesar da perda notável de peso, não imagina o quão destruída estou por dentro. Gritando socorro por dentro, vomitando mágoas e morrendo de minuto em minuto sufocada com palavras não ditas, ou mal ditas. E suportanto tudo sozinha, sem ter com quem desabafar, sem ter pra quem pedir ajuda, conselhos, sei lá... Me sinto mais sozinha do que nunca estive. Mal me levanto de uma queda, e lá me vem outra rasteira.
Esse é o preço que eu pago por ser uma pessoa plena, intensa, inteira. Não gosto de metades, não me permito receber metade, porque quando acredito em algo, eu me entrego por inteiro, mente, corpo e alma. Sempre preferi pagar pra ver. Eu mergulho de cabeça, sem saber se o rio é raso ou profundo. Infelizmente, ainda não dei sorte de mergulhar num rio profundo. Até hoje, só consegui mergulhar em "bicas rasas".
Talvez, tudo isso tenha acontecido pra eu enxergar o quão fácil eu me entrego de mão beijada à quem não sabe reconhecer e fazer bom proveito da plenitude de uma pessoa. Talvez eu tenha que me preservar mais, e, enfim, parar de fazer os gostos alheios, pra fazer os meus. Talvez tenha chegado a hora de exercitar de fato, o meu egoísmo. Chega de pensar se os outros em volta vão sofrer, porque, sempre agi em prol dos alheios e sofri calada. Chega! Agora é hora de cuidar de mim. Vou tentar recolher os cacos que sobraram, e, aos poucos, tentar me montar de novo.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Tudo o que cala, fala mais alto ao coração...
"Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor
Não diz tudo o que quer dizer
Tudo o que cala
Fala mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e sons,
Tem certas coisas que eu não sei dizer..."
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor
Não diz tudo o que quer dizer
Tudo o que cala
Fala mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e sons,
Tem certas coisas que eu não sei dizer..."
segunda-feira, 11 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Chove, chuva!
Que chova tudo o que ainda há pra chover
Que a chuva lave, e leve em correntes, tudo o que há pra levar pra longe de mim
Que a chuva dissipe toda a dúvida que me perturba a mente
Que as águas da chuva purifiquem meu coração, tão cansado de sofrer
Que a chuva apague de mim, as marcas, assim como apaga os desenhos efêmeros, feitos com giz, no chão
Que a chuva limpe meus olhos, para que, quando a tempestade cessar, eu consiga ver a beleza de um lindo e colorido arco íris no céu...
Que a chuva lave, e leve em correntes, tudo o que há pra levar pra longe de mim
Que a chuva dissipe toda a dúvida que me perturba a mente
Que as águas da chuva purifiquem meu coração, tão cansado de sofrer
Que a chuva apague de mim, as marcas, assim como apaga os desenhos efêmeros, feitos com giz, no chão
Que a chuva limpe meus olhos, para que, quando a tempestade cessar, eu consiga ver a beleza de um lindo e colorido arco íris no céu...
sábado, 9 de maio de 2015
Dissabor
Dizem que o amor tem sabor doce.
Amargo, eu digo que é.
Dos temperos que se tem notícia, só provei os ácidos, os amargos, os ardidos.
Aqueles que quando a gente engole, nos queima a garganta e rasga o estômago.
Todos que experimentei, me causaram algum incômodo.
Mas, já me acostumei com os dissabores do amor.
Hora sem doce, hora sem sal, hora picante demais, hora azedo.
Ao que me parece, não tenho o direito ao tempero ideal.
Todos os pratos de que ganhei a receita, foram difíceis de preparar.
No final do preparo de cada prato, sempre descubro que deixei de colocar algum ingrediente, ou coloquei demais de outro.
Muito disso, menos daquilo. Talvez um dia eu aprenda a dosar!
Será que alguém há de confessar que, para este prato que leva o nome de "amor", não tem receita ou medida certa?
Cada um prepara seu prato à gosto, com os temperos que tem à mão!
Ou, seria o amor, uma fruta que se apanha do pé, pronta pra consumir?
Se for, está em extinção!
Onde eu encontro a plantação?
Ainda não provei de tal fruta doce...
Amargo, eu digo que é.
Dos temperos que se tem notícia, só provei os ácidos, os amargos, os ardidos.
Aqueles que quando a gente engole, nos queima a garganta e rasga o estômago.
Todos que experimentei, me causaram algum incômodo.
Mas, já me acostumei com os dissabores do amor.
Hora sem doce, hora sem sal, hora picante demais, hora azedo.
Ao que me parece, não tenho o direito ao tempero ideal.
Todos os pratos de que ganhei a receita, foram difíceis de preparar.
No final do preparo de cada prato, sempre descubro que deixei de colocar algum ingrediente, ou coloquei demais de outro.
Muito disso, menos daquilo. Talvez um dia eu aprenda a dosar!
Será que alguém há de confessar que, para este prato que leva o nome de "amor", não tem receita ou medida certa?
Cada um prepara seu prato à gosto, com os temperos que tem à mão!
Ou, seria o amor, uma fruta que se apanha do pé, pronta pra consumir?
Se for, está em extinção!
Onde eu encontro a plantação?
Ainda não provei de tal fruta doce...
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Do céu ao inferno
Do oásis ao deserto
Do chão firme ao abismo
Do paraíso ao purgatório
...em tão poucas horas
Julgamento leviano e cruel
E eu, friamente condenada...
Me privas do direito
De conhecer a acusação
Me tomas o direito a defesa
Como te atreves?
Quem és Tu?
E, quem deu a ti tal autoridade
Para executar Tuas leis em meu coração
Que era tão cheio de calor e vontades
Tudo facilmente entregue em tuas mãos
Quando se puseste à luz dos meus olhos
Quem és Tu?
Pensa que és dono de grandes verdades?
Que Deus tenha piedade
E me chame um Padre
Para te exorcizar de mim
Pois o peito, já em carne viva
Queima e sangra em torrente
E desse jeito, Meu Deus! Ai de mim! Ai de mim!
Do chão firme ao abismo
Do paraíso ao purgatório
...em tão poucas horas
Julgamento leviano e cruel
E eu, friamente condenada...
Me privas do direito
De conhecer a acusação
Me tomas o direito a defesa
Como te atreves?
Quem és Tu?
E, quem deu a ti tal autoridade
Para executar Tuas leis em meu coração
Que era tão cheio de calor e vontades
Tudo facilmente entregue em tuas mãos
Quando se puseste à luz dos meus olhos
Quem és Tu?
Pensa que és dono de grandes verdades?
Que Deus tenha piedade
E me chame um Padre
Para te exorcizar de mim
Pois o peito, já em carne viva
Queima e sangra em torrente
E desse jeito, Meu Deus! Ai de mim! Ai de mim!
terça-feira, 5 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
O preço de amar
O amor não vale mais a pena.
Custa caro abrir mão das coisas, por amor.
Hoje, o que vale é o "status"...
São os prêmios, os troféus, a "boa reputação".
O amor é brega, tá fora de moda amar...
Custa caro abrir mão das coisas, por amor.
Hoje, o que vale é o "status"...
São os prêmios, os troféus, a "boa reputação".
O amor é brega, tá fora de moda amar...
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