Detalhe: Eu fiz o vaso com caixinha de leite longa vida (tetra pak) e revesti com filtro de café usado.
É, eu sei, faz tempo que não venho atualizar o barraco aqui, mas agora já disponho de pouco tempo à toa. rs
Então, andei tendo umas idéias e resolvi fazer uma série de publicações falando sobre "salvamento, recuperação e transformação" de coisas que iriam parar na lata do lixo e posteriormente nos lixões. São coisas que ao olhar, eu consigo enxergar algum potencial nelas. Provavelmente as postagens serão aleatórias, mas pra começar, observem a beleza dessas gérberas que ainda estavam na caixa enviada pela floricultura e iriam parar numa caçamba enorme de lixo. É claro que elas não serão salvas por muito tempo, afinal, já estão mortas...foram cortadas do pé, é só uma questão de tempo até elas murcharem e morrerem de vez, mas eu pude prolongar o sofrimento mórbido delas, e digo mais: Mesmo murchas, elas ainda permanecerão comigo, pois pretendo conservar suas pétalas e fazer aplicação em futuras peças artesanais que eu venha a criar. Nossa, bem poético isso né? Isso me lembra um pequeno poema que eu escrevi há algum tempo...vou até repetir o poema porque sei que se eu colocar o link pra postagem, ninguém vai ler...rsrsrsrs (eu dei uma mudadinha no poema mas ainda é meu..hehe. Ah tá, na época eu usava um pseudônimo pra escrever poemas (Mellindah Margot), hoje não uso mais.
Então, andei tendo umas idéias e resolvi fazer uma série de publicações falando sobre "salvamento, recuperação e transformação" de coisas que iriam parar na lata do lixo e posteriormente nos lixões. São coisas que ao olhar, eu consigo enxergar algum potencial nelas. Provavelmente as postagens serão aleatórias, mas pra começar, observem a beleza dessas gérberas que ainda estavam na caixa enviada pela floricultura e iriam parar numa caçamba enorme de lixo. É claro que elas não serão salvas por muito tempo, afinal, já estão mortas...foram cortadas do pé, é só uma questão de tempo até elas murcharem e morrerem de vez, mas eu pude prolongar o sofrimento mórbido delas, e digo mais: Mesmo murchas, elas ainda permanecerão comigo, pois pretendo conservar suas pétalas e fazer aplicação em futuras peças artesanais que eu venha a criar. Nossa, bem poético isso né? Isso me lembra um pequeno poema que eu escrevi há algum tempo...vou até repetir o poema porque sei que se eu colocar o link pra postagem, ninguém vai ler...rsrsrsrs (eu dei uma mudadinha no poema mas ainda é meu..hehe. Ah tá, na época eu usava um pseudônimo pra escrever poemas (Mellindah Margot), hoje não uso mais.
'A Rosa Pálida'
Como a rosa que sangra...
Caida no chão
Podada, arrebatada de seu jardim,
de seu lindo e perfumado jardim
Como a rosa pálida
Como a rosa falecida
Jaz agora, gélida
Num vaso sem vida
Enfeitando a mesa Do seu carrasco
Que se senta à sua frente
E a contempla
Admirando sua beleza fúnebre
Mesmo sabendo
Que em questão de dias
Terá que dispensá-la
Num saco negro.
Virará pó
Num cemitério fétido e podre.
Giselle Vergna
Bom, agora vou encher os olhos de vocês com tamanha beleza...
Logo eu volto com mais "COISAS"
Como a rosa que sangra...
Caida no chão
Podada, arrebatada de seu jardim,
de seu lindo e perfumado jardim
Como a rosa pálida
Como a rosa falecida
Jaz agora, gélida
Num vaso sem vida
Enfeitando a mesa Do seu carrasco
Que se senta à sua frente
E a contempla
Admirando sua beleza fúnebre
Mesmo sabendo
Que em questão de dias
Terá que dispensá-la
Num saco negro.
Virará pó
Num cemitério fétido e podre.
Giselle Vergna
Nesse caso o carrasco agora sou eu...isso é irônico
Bom, agora vou encher os olhos de vocês com tamanha beleza...
Logo eu volto com mais "COISAS"
3 comentários:
São indescritivelmente (essa palavra existe?) lindas. Ainda mais nesse vaso. :)
Beijos!
Nunca parou pra pensar no quanto é îrônico a gente dizer que as flores são fugazes porque logo morrem?
Nossa, que lindo. Muito legal unir arte ao reaproveitamento de materias que ficariam por aí...
Você ia se dar bem com o meu pai! Qualquer dia te mando a foto de um vaso enoooorme, que ele fez com jornal, cola e filtro de café usado!
Um beijo!
Olhando Pra Grama - Crônicas de um ansioso
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